sábado, 9 de fevereiro de 2008

Manifesto - Parte I – Introdução

Manifesto... bom, manifesto do quê? Manifesto o quê?! Ainda não sei responder adequadamente... poderia ser o Manifesto do Eu, Manifesto Cultural Espiritual, Manifesto do Grande Nada... nenhum me parece suficientemente adequado. Sei somente que pretendo aqui escrever. Nada que não poderia ficar privado somente para o meu próprio prazer e relegado à minha lotada pasta de escritos, mas, quem sabe, não há algo que valha a pena ser compartilhado, um breve momento de estupor literário, talvez. Além do mais, é tão complicado conversar com alguém de forma decente (falar mais do que meras banalidades) hoje em dia – se bem que acho que sempre foi assim... – então pode representar um diálogo, ainda que um monólogo, de maior valor que aquelas palavras fúteis vomitadas apressadamente no meio de um furtivo encontro na rua.
Francamente, meus dotes literários, poéticos e afins são limitadíssimos (será fácil de perceber isso, para quem ainda não os conhece...), minha escrita é rude, meus pensamentos eu não consigo traduzir da maneira devida muito menos com a intensidade e coerência merecidas, falta aquela sutileza dos escritores natos. Mas... não tenho tão grandes pretensões assim mesmo...
Enfim, só espero compartilhar alguns textos e idéias, alguns devaneios... Ou ainda, para não dizer que estou totalmente despretensioso, espero então incitar qualquer um que seja a compartilhar seus dotes com mais outros interessados num sarau a la On the Road, regado a vinho, textos e poemas (beat ou não) e coisas do tipo... E então, vai um soirée aí?!

Um comentário:

Rodrigo "Che" Sobreira disse...

Aquele que se manifesta inicia a Revolução. Primeiro, a Revolução interior que o levou a se manifestar.Posteriormente, a Revolução do Manifesto se alastra a contamina mentes ao redor. Quando dois manifestantes se encontram temos um tumulto, do tumulto temos o Caos. Só assim podemos ver a beleza pairando despretensiosa no ar...